O que é belo é breve. Um sorriso guardado Em um retrato empoeirado na estante, Um adeus sufocado Pela fumaça do trem que já parte. Um poema Que tenta do infinito apenas um instante. E a memória, fugaz, Desaprende o rosto, Os gestos, Até o gosto Do café da minha infância… É um vulto atrás […]
Eu enfio a língua na entrelinha, essa lasciva abertura entre dois versos fenda íntima de um poema! E aqui, aviso logo, não há chocolate na cobertura, também não é doce, nem autoajuda. É literatura, camarada, literatura! Eu enfio a língua na entrelinha, essa lasciva abertura entre dois versos, fenda íntima ao infinito! E aqui, aviso […]
A velhice é comparsa da infância. Cheguei a essa conclusão já adulto, ao me lembrar de tia Vivi na cadeira de balanço na varanda. Ela já estava bem velhinha, devia ter quase oitenta, e costumava passar os finais de semana na casa dos meus avós. Seus sorrisos traquinas contrastavam com as impiedosas valas que o […]
O conto “O gigante do rio” ficou em 1° lugar no V Concurso Literário AML
Troféu pelo poema “Limão com tamarindo” – 32° Festival Poético SESC Cornélio Procópio/PR.